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quarta-feira, 30 de abril de 2008

Zee Plane, Zee Plane!

Que grande seca. Ninguém coloca um post novo e eu, que tenho sempre tão pouco para dizer, vejo-me na contingência de ter que usar a minha tagarelice. Mas o que dizer quando não se tem nada para dizer?
Mas não é verdade. Há um assunto urgente, importante e inadiável que é preciso abordar. Então não é que estão a desmanchar o Avião? Esse ponto turístico emblemático da cidade de Lisboa?
Para os mais distraídos (ou moradores da Brandoa - mudámos de embirração), o Avião era aquele local de entretenimento nocturno, onde qualquer pato-bravo da construção civil podia ir relaxar na companhia de meninas oriundas de países exóticos e talvez isentas de doenças venéreas.
O seu ambiente selecto. A qualidade dos espectáculos e sobretudo a localização privilegiada do empreendimento - no meio de vias rápidas ali perto do Aeroporto - faziam do Avião uma paragem obrigatória para turistas demasiado pobres para ir até à Tailândia em busca de prazer efémero a troco de dinheiro.
O seu dono acabou por ter uma morte digna de um filme do Paul Verdhoeven (Brandoa: com grandes explosões) e o empreendimento faleceu também. Ora, sem o Avião onde vai o Funcionário Público com fetiche por saltos altos libertar a sua tensão? Onde vai o Engenheiro Informático sado-masoquista? Onde vai Portageira que gosta de ser tratada por Mário Rui?
Eu respondo: para as nossas ruas. Vão perseguir colegiais de calça justa e umbigo de fora. Vão tornar-se ainda mais imbecis no trânsito. Vão olhar para os decotes em vez de olhar nos olhos das interlocutoras. Vão para casa gastar dinheiro em chamadas de valor-acrescentado ou pior ainda, vão começar a ter sonhos eróticos com a vizinha do andar de baixo que posso ser eu, vocês ou mesmo as vossas primas da terra que têm buço!
Com tantas petições que para aí andam, faça-se já uma para reabrirem o Avião! Com a velocidade com que resolveram destruir aquele, qualquer dia ainda se lembram de transformar o Terreiro do Paço em centro comercial ou deitar abaixo a Torre de Belém! Vamos preservar o que a nossa cidade tem de melhor! E sobretudo vamos dar um porto de abrigo àqueles senhores com barriga e unha do dedo mindinho crescida que também precisam de amor e muito álcool no sangue para chegarem a casa e darem uma bofetadazinha ou outra nas esposas por elas não serem como a Rosineide Nordestina.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Lição de Economia

Uma vez, num lugarejo, apareceu um homem a anunciar aos aldeões que compraria macacos por €10 cada.
Os aldeões sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça.
O homem comprou centenas de macacos a €10 e os aldeões diminuíram o seu esforço de caça.
Então o homem anunciou que pagaria €20 por cada macaco e os aldeões foram novamente à caça.
Logo que os macacos começaram a escassear, os aldeões desistiram da busca. A oferta aumentou para €25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia interesse na caça.
O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por €50!
Entretanto, como ia à cidade, deixaria o seu assistente a tratar da compra dos macacos.
Na ausência do homem, o assistente disse aos aldeões:
- Olhem todos os macacos na jaula que o homem comprou. Eu posso vender-vos por €35 e, quando o homem voltar da cidade, vocês podem vender-lhe por €50 cada.
Os aldeões, muito espertos, pegaram nas suas economias e compraram todos os macacos ao assistente.
Nunca mais viram nem o homem nem o seu assistente, só macacos por todo o lado.
Assim ficaram saber como funcionam os mercados financeiros!...