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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Eu gosto!

feminismo

o que é o feminismo?

à partida, e em traços muito gerais, seria o exigir condições iguais para homens e para mulheres, certo?
mas porque é que o feminismo, regra geral e nos dias que correm, implica sempre um bocadinho de estupidez agarrada ao seu conceito?

vejam este exemplo:

numa determinada secção, existem 2 postos : um em que os funcionários andam de cu para o ar a apanhar cocós e a metê-los dentro de um saquinho, e o outro, um trabalho de secretária que implica catalogar esses cocós e arrumá-los em prateleiras...

gaja feminista: "...e eu perguntei ""olhe lá. mas porque é que só os homens é que andam a apanhar os cocós e as mulheres ficam lá dentro só a registá-los???""..."
miu: "...ah...perguntaste?...hm, mas porquê?"

gaja feminista: "claro!eu acho que as mulheres também podiam perfeitamente fazer esse trabalho!"

miu ("fónix. isto é estupidez a mais para a minha cabeça!"): "...pois claro que podiam. mas não achas que são elas que não querem andar a apanhar os cocós? é que, a bem dizer são os dois, trabalhos de merda, mas ao menos, as que estão lá dentro não sujam as mãos porque os cocós já estão embalados...não?!..."

gaja feminista:"não, não! as mulheres apanhariam os cocós muito melhor, blá, blá, blá..."

amiga...CALA-TE!

moral da história: há pessoas que deviam andar com um relógio ou com um telemóvel com um sensor que disparasse quando passam o limite do razoável e começam a ser ridículas.

fónix!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Morder, Tramar, Ensimesmar

Depois de “Segredo”, outro livro está a fazer furor entre o público feminino com inclinações neuróticas. Trata-se da obra de Elizabeth Gilbert «Comer, Orar, Amar». O livro conta a história de uma norte-americana que estando infeliz com a sua vida de mulher urbana, casada e com dinheiro, decide largar tudo e partir numa aventura gastronómica, espiritual e sensual. A Oprah não se cansa de o aplaudir e a Julia Roberts já concordou em fazer o papel da protagonista na versão cinematográfica.

Ora cá está mais um fenómeno que, apesar de actual, está completamente desligado da realidade portuguesa – no entanto, não é por isso que se deixa de ver nas livrarias mulheres da idade da protagonista a correr para os escaparates para levar para casa uma cópia. Inspirador, dizem uns. Irrealista, digo eu.
Alguém devia escrever uma obra destas, mas passada em Portugal! O livro sofreria algumas alterações, nomeadamente no título, que passaria a ser: “Correr, Pagar, Engordar”. Falaria de uma suburbana que cansada de levar porrada do marido, foge para casa dos pais em Ranholas e come até parecer a Margarida Martins antes da banda gástrica.

Mas o título serve para outras situações: para as modelos - «Pesar, Chorar, Vomitar». Para as prostitutas - «F**er, Chupar, Zarpar». Estudantes - «Ler, Cabular, Chumbar» … aliás, onde existir uma mulher, deve haver também um livro com três lindos verbos a enfeitar a capa.

Enquanto isso, os homens dormem. Mas é hora de acordar… acham bem que as vossas mulheres sonhem fazer sexo tântrico com um indiano atraente, enquanto se deliciam com o sol da Toscânia e tâmaras com presunto?
Eu da próxima vez que visitar uma livraria, já decidi que vou comprar o prontuário ortográfico. É que foi extenuante encontrar verbos para escrever, pensar e aparvalhar…

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Islândia

Nos dias que correm é importante é falar na crise económica. Mas para quê falar na crise económica se existem assuntos tão ou mais interessantes por aí.? Nomeadamente a discussão sobre o casamento entre homossexuais em Portugal. Choram as mentes mais conservadoras, choram os grupos parlamentares e choram sobretudo as agências de viagens que perdem fregueses rumo à Holanda, a Espanha e ao Canadá onde o dito casamento já está devidamente legislado.
Tendo reflectido longa e profundamente sobre o caso (foram os cinco minutos mais desgastantes da semana), decidi que, caso a lei seja aprovada, me irei casar com uma rapariga simpática, que seja organizada, boa cozinheira, tenha bom gosto, vista o meu número de roupa ou, na pior das hipóteses de sapato, tenha um número obsceno de malas, não se importe que eu me apaixone de vez em quando por um rapaz garboso, acredite que basta casar para se acabarem as relações sexuais e não seja ciumenta. Não devem ficar muitas garotas fora deste critério, é o que me parece. Se conhecerem alguma, podem apresentar-lhe este naco de internet.
O mais difícil será convencer-me que o casamento é uma coisa boa. Acredito mais em hobbits do que nos casamentos. Bom, se calhar os hobbits existem mesmo. O casamento foi uma invenção muito conveniente que ajudava a impedir que as pessoas se embrulhassem umas com as outras até à exaustão. Prova irrefutável da sua eficácia! Depois, aparece numa altura em que a esperança média de vida rondava os trinta anos, por isso se casava para a vida. Não sei se estas informações constam da Wikipédia, mas na Lupédia estão gravadas a ouro.
Vamos lá a ver no que isto vai dar. Já na Islândia as coisas andam mais complicadas: parece que está à beira da bancarrota. Imagine-se!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Flirt

Imaginam a roda viva em que tenho andado desde que voltei de férias? Se não imaginam, vão ter que acreditar quando vos digo. Talvez a minha escrita reflita um pouco deste frenesim. Tenho pensamentos sobressaltados. Palpitações e alguns espirros - mas isso talvez se deva à súbitas mudanças de temperatura. Mas não é o frenesim que me traz aqui. É o flirt. Esse dom tão especial que tanto me falta - tal como o dinheiro.
Acontece que nos Açores conheci o Romeu... não é um Romeu, é mesmo o Romeu. Chamava-se Romeu, pronto. Tipo interessante, bonito, bom conversador (com aquele sotaque açoriano adocicado), mãos perfeitas e... pronto, já perceberam. Ora acontece que esta vossa amiga, em vez de se armar na mulher segura e bem-disposta e confiante de todos os dias, quando lhe aparece um naco daqueles à frente, apenas consegue balbuciar uns disparates. Se isto pode ser encantador no Woody Allen, em mim é apenas triste!
Bom, tenho a certeza que existem montes de dicas e conselhos para ultrapassar esta inépcia crónica, mas nada parece resultar comigo. Mas não me vou apoquentar mais com isso. Nem a vocês. Olhem vão para dentro que as noites já vão ficando frias e para dizer a verdade também já me perdi no raciocínio. Obrigadíssima pela atenção.

Closer



Chamem-me bimba ou pimba (ou pina ou lina :)), mas esta canção é tão sexual, perdão sensual, que se torna irresistível.