Últimas

Na ausência das minhas queridas companheiras deste naco de Internet para merecidas férias, chamei a mim a responsabilidade de manter vivinho e a respirar o nosso/vosso recanto. Como estou demasiado deprimida para me debruçar sobre a greve dos camionistas, hoje analiso o jogo de Portugal com a República Checa - quem não está já com vontade de roer uma ou outra unha que atire a primeira pedra.

Tendo dito isto e na esperança que Portugal ganhe, acho que o Scolari tem que pôr de parte a embirração ao Quaresma e pô-lo a jogar de início. Quanto a opções tácticas é tudo. Já os cortes de cabelo merecem uma atenção especial.

Alguém devia dizer ao Ricardo Carvalho que a melhor opção para quem tem calvície é o cabelo curto - rapado até. Eu sei que assim, a defesa ficava careca, porque o Pepe e o Bosingwa já têm o corte, mas ficava também mais harmoniosa. O Paulo Ferreira é que ainda está nos anos 80 com a franjinha, mas com uma cara laroca daquelas, tudo se lhe perdoa.

Já o meio campo é perfeito - se exceptuarmos o Petit que tem problemas mais sérios que o corte de cabelo. Agora é no ataque que as coisas se complicam: o Simão parece um anjinho barroco com os caracolinhos ao vento, mas muito melhor que aqueles devaneios capilares com que nos brindou no passado e o Ronaldo tem outros atributos, pelo que nem reparamos no cabelo.

Agora por amor de Deus, digam ao Nuno Gomes para cortar o cabelo! Se o vejo mais uma vez a ajeitar a melena para trás da orelha, após falhar outro golo ou acertar pela milésima vez no poste, na barra ou num pardalinho insuspeito que por ali voava, tenho um ataque! Nuno, a razão pela qual falhas tantos golos é o cabelo - que de resto não se usa assim desde 1993!

Mesmo com estas notas, em matéria de organização capilar não tenho qualquer dúvida - Portugal ganha ao Checos por uma grande vantagem! Falta mais ou menos uma hora para o jogo. Vou ver se trabalho porque alguém tem que levar o país para a frente - não, não sou camionista.